Representantes da Suframa e do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) estiveram nesta quarta-feira (29), no Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), analisando a realização de futuras mentorias para atender as necessidades dos pesquisadores, visando assegurar a proteção da propriedade intelectual das pesquisas desenvolvidas pelo Centro.
Durante a visita aos laboratórios do Núcleo de Tecnologia de Materiais, o pesquisador em Propriedade Industrial do INPI, Rondinelli Borges, ficou surpreso com a quantidade de pesquisas desenvolvidas pelo CBA com potencial para o registro de patentes. “Tem várias coisas que eu vi aqui que vocês já conseguem patentear”, afirmou ele.
O diretor de operações do CBA, Caio Perecin, informou que o INPI tem o potencial de contribuir com os objetivos e metas previstos no contrato de gestão do CBA com o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), especialmente no que diz respeito aos registros de ativos de patentes das tecnologias desenvolvidas pelo Centro de Bionegócios.
“O CBA pretende firmar essa parceria com o INPI o mais breve possível, para poder agilizar nossos pedidos de proteção de propriedade intelectual de processos e produtos desenvolvidos pelos nossos pesquisadores ao longo dos últimos anos. Assim, poderemos oferecer essas soluções tecnológicas para o setor produtivo”, afirmou Caio.
O coordenador-geral de Desenvolvimento Regional da Suframa, Igor Bahia, que acompanhou o representante do INPI na visita ao CBA, explicou que a mentoria tem como objetivo estimular a demanda pelo uso do sistema de Propriedade Intelectual, com foco maior na ampliação do volume de patentes depositados pelos residentes da Amazônia Ocidental.
Segundo Bahia, o papel da Suframa e do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) é atuar como facilitadores junto aos ecossistemas locais de inovação na promoção do programa de mentoria e buscar por potenciais mentorandos.
“Para isso, essas pessoas precisam ter projetos que sejam passíveis a obtenção de uma patente para poder receberem essa mentoria, ou seja, um pré-requisito e sabendo que o CBA tem esse potencial, estaremos na verdade divulgando todo o processo para ser realizada a mentoria que começa com um curso de nivelamento e posteriormente, esses pesquisadores que detenham potencias projetos, produtos ou protótipos inovadores para serem patenteados possam ser mentorados pelo INPI”, informou.
O coordenador do Núcleo de Energia e Materiais do CBA, Flávio Freitas, comemorou a iniciativa.
“Com essa capacitação, a gente vai conseguir entender essa vertente de como fazer esse depósito de patente, pois muitas vezes as pessoas não patenteiam o produto porque acham que há muita dificuldade e ele disse que com essa mentoria, a gente aprenderá fácil e que depois da gente fazer a primeira vez, todas as outras serão bem mais fáceis”, disse.
Texto: Tereza Teófilo – Assessoria de Comunicação / CBA
Fotos: Divulgação CBA