Banco Mundial e IFC avaliam possíveis parcerias com o Centro de Bionegócios da Amazônia

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O Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) recebeu, nesta semana, representantes do Banco Mundial e da International Finance Corporation (IFC) no Brasil. Durante a visita, a comitiva conheceu as iniciativas desenvolvidas pelo CBA, que têm como foco a utilização de insumos da floresta amazônica em áreas como biocombustíveis, biodefensivos e tecnologias sustentáveis, além do suporte oferecido pela Central Analítica para agregar valor a produtos como óleos vegetais e farinha de mandioca.

Outro destaque foi o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Tecnologia Vegetal com o curauá, uma fibra amazônica de alto potencial para atender às demandas da indústria de plásticos sustentáveis, mostrando o compromisso do CBA com a inovação e a sustentabilidade.

Durante o encontro, o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt, destacou a possibilidade de parcerias futuras:

“Temos parcerias técnicas que podem ser conveniadas em ações de interesse mútuo. É possível investigar se temos temas comuns, embora essa não seja uma tarefa fácil, já que dependemos do interesse dos países que aportam os recursos no Banco. Contudo, acreditamos no potencial de colaboração com o CBA.”

Diante das oportunidades apresentadas, o diretor do CBA, Carlos Henrique Costa, propôs a criação de um grupo de trabalho para aprofundar os diálogos:

“Sugerimos estabelecer um grupo de trabalho para que os diálogos avancem, visando identificar ações concretas e possíveis fomentos internacionais que possam beneficiar o Centro e fortalecer a bioeconomia na Amazônia.”

Já o gestor Caio Perecin reafirmou o compromisso do CBA em promover a sinergia entre empresas, instituições e o ecossistema de bioeconomia:

“Nosso objetivo é consolidar o CBA como um centro de inteligência da bioeconomia, fomentando inovação, conexões estratégicas e transformando a biodiversidade amazônica em oportunidades reais de negócios sustentáveis.”

A visita também reforçou o alinhamento das estratégias do CBA com os objetivos globais de sustentabilidade e desenvolvimento promovidos pelo Banco Mundial e pela IFC, que demonstraram interesse em explorar parcerias para apoiar projetos que unem ciência, tecnologia e biodiversidade na Amazônia.

Sobre o CBA Open
O Centro de Bionegócios da Amazônia atua no desenvolvimento de soluções inovadoras a partir da biodiversidade amazônica, promovendo a sustentabilidade e a bioeconomia. Com o projeto CBA Open, o Centro também incentiva a instalação de startups em um espaço colaborativo e moderno, voltado para o desenvolvimento de novos produtos e serviços alinhados às demandas de mercado e ao respeito ao meio ambiente.

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