CBA aprova criação do Conselho Técnico-Científico

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O Conselho de Administração do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), órgão subordinado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), aprovou nesta terça-feira (10), por unanimidade, a criação do Conselho Consultivo Técnico-Científico da instituição, que fortalecerá o alinhamento estratégico das pesquisas desenvolvidas pelo CBA com os desafios e oportunidades da bioeconomia amazônica.

Para o presidente do Conselho de Administração do CBA, o secretário da Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do MDIC, Rodrigo Rollemberg, o ato reforça o papel estratégico do CBA como indutor da bioeconomia na região.

“Composto de gente extremamente qualificada e diversificada, o Conselho vai ajudar o CBA a definir as suas metas, objetivos e ações, buscando transformá-lo efetivamente num grande instrumento de desenvolvimento humano, social e industrial, a partir da biodiversidade da Amazônia”, afirmou Rollemberg.

A instalação do Conselho Consultivo Técnico-Científico vai ampliar a interlocução com especialistas, universidades, centros de pesquisa, setor produtivo e sociedade, contribuindo com uma abordagem mais completa e precisa em questões técnicas e científicas. O novo conselho também deverá participar da formulação de diretrizes, avaliação de projetos e propostas de parcerias.

“São pessoas de muita experiência, não somente na Amazônia, mas no país como um todo”, destacou o diretor-geral do CBA, Márcio Miranda. “O conselho será um canal de divulgação de tudo que o CBA faz, o que é extremamente importante para nós”, concluiu.

Para garantir uma composição diversificada do Conselho, Rollemberg destacou a proporcionalidade de gênero na seleção, incluindo representantes da comunidade científica e do setor empresarial.

Conheça os conselheiros:

  • Denis Minev: Com graduação em Economia pela universidade americana de Stanford, Minev é o atual diretor-presidente (CEO) da BEMOL, já tendo atuado como secretário de Planejamento do Amazonas e fundador da FAS e do Museus da Amazônia;
  • Spártaco Astolfi Filho: Com doutorado em Ciências pela UFRJ e pós-doutorado em Engenharia Genética pela universidade inglesa de Manchester, o professor aposentado conta com atuação destacada em genômica aplicada, sendo criador de redes como Realgene, Bionorte e PPG-Biotec, além de fundador de startups voltadas à biotecnologia amazônica;
  • Paulo Luiz de Andrade Coutinho: Com graduação e mestrado em Engenharia Química e doutorado em Gestão da Inovação pela UFRJ, Coutinho atua como gerente do Instituto de Inovação Tecnológica em Biossintéticos, tendo exercido anteriormente o cargo de gerente de Inovação e Sustentabilidade na Braskem;
  • Natália Neto Pereira Cerize: Com gradução em Farmácia-Bioquímica e doutorado em Ciências Farmacêuticas pela USP, atual como diretora executiva do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), tendo já ocupado as funções de pesquisadora e executiva com projetos voltados à inovação tecnológica em materiais avançados;
  • Leone Andrade: Como doutorado em Engenharia Aeronáutica pelo ITA, atua como diretor de Tecnologia e inovação no SENAI/CIMATEC e como retiro do CIMATEC University;
  • Luciana Hashiba Maestrelli Horta: Com graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas e doutorado em Administração de Empresas pela FGV, atua como coordenadora da linha de Inovação Corporativa do Mestrado Profissional em Gestão para Competitividade da FGV EASP e como coordenadora de Comunicação e pesquisadora principal do projeto CCD Circular;
  • Rose Gomes Monnerat Solon de Pontes: Graduada em Ciências Biológicas pela UnB e com doutorado em Agronomia pela Ecole Nacionale Agronomique de Montpellier, na França, atua como diretora de pesquisa, desenvolvimento e inovação da empresa Solu Biotecnologias Agrículas e como professora associada de pós-graduação da Agronomia na UnB

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