Com o apoio do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (Sedecti) realizou nesta terça-feira (12/11) o 5º Seminário de Bioeconomia e Negócios Sustentáveis, na sede do CBA, no Distrito Industrial de Manaus. Sob o tema Bioeconomia e Inovação Sustentável no Amazonas, o evento reuniu especialistas, pesquisadores, gestores públicos e representantes de ONGs e da sociedade civil para discutir caminhos viáveis e sustentáveis para o desenvolvimento econômico do estado, com foco na valorização da sociobiodiversidade local.
Representando o titular da pasta, Serafim Corrêa, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) da Sedecti, Jeibi Medeiros, destacou a importância do seminário como uma plataforma para fortalecer a bioeconomia no Amazonas e impulsionar a elaboração do Plano Estadual de Bioeconomia. “Trata-se de uma discussão muito enriquecedora para o Estado. A cada edição, fortalecemos a interação entre os setores público, privado, acadêmico e a sociedade civil, criando um ambiente colaborativo que fomenta novos negócios, pesquisas e projetos sustentáveis”, afirmou Medeiros.
Andrea Lanza, diretora de Bionegócios do CBA, abordou o papel do centro na transformação em um hub de negócios sustentáveis focado na comercialização de produtos derivados da biodiversidade amazônica. “Nosso maior desafio é mapear as principais cadeias produtivas e as comunidades envolvidas com produtos da biodiversidade”, explicou. Lanza também ressaltou o compromisso do CBA em apoiar o desenvolvimento econômico local, promovendo o compartilhamento de benefícios com pequenos produtores, ribeirinhos e moradores das comunidades.
O evento contou com grupos de trabalho dedicados aos quatro eixos temáticos do seminário: Ecossistema de Negócios; Mudanças Climáticas, Carbono e Internacionalização; Governança, Pessoas e Cultura; e Energia Renovável. Os debates resultaram em estratégias para o fortalecimento da bioeconomia no Amazonas, contribuindo para uma economia mais inclusiva e ambientalmente responsável.
Durante o painel sobre Ecossistema de Negócios, a pesquisadora e gerente do Núcleo de Tecnologia Vegetal do CBA, Simone da Silva, compartilhou as estratégias adotadas pelo CBA para o apoio à estruturação da cadeia produtiva do curauá, visando consolidar esta cultura como uma alternativa viável para a promoção de bionegócios, especialmente no setor de plásticos do Polo Industrial de Manaus.